Brasil

O Brasil, segundo o IBGE, está dividido em cinco grandes regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
A Região Norte ocupa uma área de 3.851.560km2 e abrange os Estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Roraima e Amapá.

O seu povoamento iniciou-se em 1616, com a fundação do Forte de Belém. O povoamento efetivo ocorreu com a produção da borracha no século XIX, quando a migração de nordestinos atingiu o Acre.

Na década de 50 surgem núcleos de ocupação rural no vale médio do rio Amazonas, com plantio de arroz e juta, e na Região Bragantina, próxima a Belém, com plantio de pimenta-do-reino e malva.

Na década de 60, o povoamento se acelera, com a instalação da Zona Franca de Manaus.

Nas décadas de 70 e 80, os projetos de mineração foram responsáveis por grandes frentes de povoamento.
Dentre outros, destacam-se:

  • Projeto Carajás, no sudeste do Pará (ferro);
  • Projeto Trombetas, no noroeste do Pará (alumínio);
  • Projeto Rondônia (estanho);
  • Projeto Jari (caulim, ouro).

Amazônia Brasileira

A ocupação econômica da Amazônia brasileira por grandes empresas, nacionais ou estrangeiras, iniciou-se por volta de 1970 e tem-se intensificado com o aproveitamento dos incentivos fiscais concedidos pelo governo.

A devastação da floresta tem sido resultado da exploração de madeira e das grandes propriedades com pecuária extensiva, que substituíram as árvores pelas pastagens.

A devastação da Floresta Amazônica apresenta inúmeros problemas, como: grandes queimadas, que aumentam a quantidade de gás carbônico na atmosfera; empobrecimento dos solos, que ficam sujeitos à erosão pluvial, alterações climáticas e extinção de espécies vegetais e animais.

A Amazônia Legal, com uma área de 4.990.520 km2, abrange toda a Região Norte mais o Mato Grosso (até o paralelo de 18° Sul) e o oeste do Maranhão (até o paralelo de 44° Oeste). A Amazônia Legal é a área de domínio da Floresta Amazônica e está desde 1966 sob a atuação da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).

SUDAM

Em princípios de 2001, o governo federal começou a receber denúncias de mal versação de verbas destinadas à projetos da SUDAM. A fraude estaria na aprovação de projetos pelo conselho diretor da SUDAM, e uma vez destinada a verba, estas eram desviadas para o benefício das empresas projetistas. O inquérito, estabelecido pelo governo, levou-o a extinguir a superintendência em maio de 2001, sendo seus funcionários destinados a outros órgãos públicos federais.

Em 1993, o governo federal criou o Ministério para o Meio Ambiente e Amazônia Legal, que fará toda a cobertura da região por radar, com atribuições que vão desde a manutenção do equilíbrio ecológico até a preservação das reservas indígenas, passando pela fiscalização das fronteiras, combate às atividades ilegais e fiscalização da navegação aérea e fluvial.

O projeto chama-se SIVAM e baseia-se na instalação de radares em Brasília, Belém, Porto Velho e Manaus.