

2025 é um ano especial para o Objetivo. Completará 60 anos. Uma escola que nasceu como “cursinho”, em 8 de dezembro de 1965, um mês antes dos vestibulares de 1966.
Naquele dezembro, João Carlos Di Genio havia concluído o Curso de Medicina da USP. Durante o período universitário, havia dado aulas de física em um curso preparatório. Era professor. Ao sair, os próprios alunos pediram-lhe que desse aulas de reforço no restinho de ano. Estavam preocupados com a proximidade do segundo vestibular aplicado pelo CESCEM, o inovador sistema que integrara faculdades de medicina em exame único, em forma de testes por escolhas múltiplas.
Então Di Genio convidou outros professores para que o ajudassem a dar aulas objetivas, como um curso intensivo. E assim foi feito, durante aquele dezembro.
Com o vestibular aproximando-se, Di Genio e os professores decidiram formalizar e ampliar o curso. No dia seguinte ao anúncio oficial, publicado em 1º de janeiro de 1966, no jornal Folha de S. Paulo, e já com o nome de Curso Objetivo, havia filas intermináveis de candidatos.
O Objetivo trouxe uma porção de novidades para o ensino. Laboratórios sofisticados para aulas práticas. Um grande cinema para exibir filmes científicos. Teatro artístico e espaço para palestras. Estúdio de TV próprio para gravar as primeiras videoaulas. Computadores para leitura de respostas de provas e simulados. Material didático, colorido, totalmente preparado pelos professores. E restaurante, para alimentar o descanso. Um deles era ao sabor do vento, coberto por guarda-sóis.
Aulas foram escritas em roldanas de papel. Essa era uma forma de, com os professores sentados e olhando para os alunos, melhorar a explicação sobre o conteúdo. Na sala eletrônica, em 1966, nas carteiras dos alunos havia botões e lâmpadas coloridas mostrando cinco diferentes respostas para as questões. Um painel, com luzes nas mesmas cores, mostrava instantaneamente as respostas escolhidas pelos alunos. Isso possibilitava uma avaliação da evolução de cada estudante e da forma como o conteúdo estava sendo ensinado.
Em 1967, o Curso Objetivo dispunha de um departamento, com médicos, psicólogos e pedagogos, para tentar diminuir a ansiedade dos alunos diante dos vestibulares. Isso antes de o Colégio Objetivo ser criado.
E assim foi crescendo o nosso cursinho, até se transformar em um senhor curso. Nunca deixou de ouvir os alunos, de aprender com eles.
Há nove anos, quando perguntam sobre de que curso para os vestibulares as pessoas se recordam, a resposta dada ao Objetivo é certeira. É uma escolha tão única que só nos enche de múltiplas alegrias.
Fica aqui o nosso grande, sincero e comovido agradecimento a todos.
Texto de Sandra Miessa.
São Paulo, 24 de abril de 2025.
